Às vezes, falamos de projetos tão interessantes e futurísticos que parecem que eles nunca vão sair do papel. Felizmente, nos surpreendemos positivamente. Este é caso do projeto Ecocapsule, uma casa que gera toda a energia que precisa e pode ser levada para qualquer lugar do mundo, que acaba de fazer sua estreia internacional.
Foram lançadas 50 moradias para clientes que vivem nos Estados Unidos, Japão, Austrália e União Europeia. Quem vê de fora não imagina que as minúsculas casas têm tantas vantagens: sua superfície é coberta por placas fotovoltaicas, uma pequena turbina eólica e ainda é capaz de coletar e filtrar sua própria água.
Em forma de cápsula, a casa é feita com fibra de vidro e aço e pode acomodar até duas pessoas. Esta é uma tendência bastante comum em alguns países, como nos Estados Unidos. O interessante é perceber o esforço dos escritórios de arquitetura em tornar esses pequenos espaços residenciais em verdadeiros oásis autossustentáveis.
A turbina eólica produz 750W de energia limpa, enquanto os painéis solares embutidos produzem 880W. A energia é armazenada em uma bateria e o “microhome” ainda pode ser conectado a uma tomada externa, caso seja necessário energia adicional.
A Ecocapsule se encaixa em qualquer contêiner de tamanho padrão e também pode ser transportada através de reboque para qualquer lugar do mundo.
Como morar em uma casa minúscula?
O projeto foi pensado inicialmente para ser uma habitação temporária. Cientistas e fotógrafos da natureza selvagem fariam parte do público alvo. Mas, todo o potencial da cápsula foi sendo percebido ao longo do tempo. A casa-móvel é capaz de oferecer o mesmo tipo de conforto disponível em uma residência tradicional.
Os moradores contam com torneiras, chuveiro quente e banheiros equipado com vasos sanitários com descarga. A água, assim como a energia, também é obtida de maneira sustentável. Sua forma esférica é otimizada para recolher a água da chuva e do orvalho. O recurso passa por um filtro e pode ser usado para o consumo humano. O mesmo sistema serve para limpar água de outros mananciais.
A segunda série de produção em massa estima-se que seja até o final de 2018. Para saber valores e mais informações, confira o site da empresa.
Via CicloVivo.